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Experiência dá esperança aos pacientes do Diabetes tipo 2.

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Um estudo baseado em medicina tradicional chinesa e biologia molecular avançada descobriu substâncias que podem resultar em um medicamento contra a Diabetes tipo 2. Os cientistas encontraram uma proteína no fruto da gardênia que promoveria a produção de insulina. A pesquisa foi elaborada por estudiosos americanos da Escola Médica de Harvard e chineses da Universidade de Nanquim.

Segundo uma pesquisa elaborada em Boston, no Beth Israel Deaconess Medical Center, animais com sintomas do diabetes tipo 2 freqüentemente apresentam grandes concentrações de UCP2 (sigla do ingês Uncoupling Protein 2). Dados revelam que os animais que têm pouca quantidade desta proteína resistem a se tornarem diabéticos, mesmo quando apresentam fatores de risco, como a obesidade. As descobertas sugerem que a inibição do UCP2 aliviaria a doença, porém, até o momento, não existem medicamentos capazes de inibir com a ação da proteína.

Como alguns casos de diabetes do tipo 2 fazem com que as pessoas não consigam produzir a quantidade de insulina ideal para o corpo humano, a pesquisa objetivou encontrar algum inibidor do UCP2 que resolvesse o problema. Foram testados extratos vindos da gardênia e em experiências feitas com ratos de laboratório percebeu-se que o extrato causou um estímulo nas células pancreáticas que resultaram na produção de insulina. 

No estudo a molécula da genipina, extraída do vegetal, foi isolada e verificou-se que a mesma foi responsável pelo bloqueio da enzima UCP2, que geralmente atrapalha a atividade das células que produzem insulina no pâncreas. Os testes bem sucedidos despertaram interesse de laboratórios e farmácias, porém os pesquisadores de Harvard advertiram que ainda é preciso verificar a segurança da utilização da molécula em humanos.     Um fator positivo é que foi constatado por meio de testes em Harvard que poderiam ser feitas versões específicas da molécula genipina com as propriedades particulares que tratam a enfermidade. Vale lembrar que a pesquisa foi profundamente discutida por seus criadores no periódico científico Cell Metabolism.

  
12/06/2006
 

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