A primeira edição do Global Feed & Food Congress Brasil 2005 - Congresso Internacional sobre Segurança Alimentar - aconteceu de 11 a 13 de julho, no Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. A iniciativa foi da Food and Agricultural Organization da ONU e da IFIF - International Feed Industry Federation. A organização brasileira ficou por conta do Sindirações - Sindicato Nacional da Indústria da Alimentação Animal.
Na programação, 80 conferencistas nacionais e estrangeiros discutiram temas ligados a todos os segmentos da cadeia produtiva do alimento, comércio internacional, biotecnologia e perspectivas da agroindústria. Alguns assuntos mais destacados foram o gerenciamento da segurança alimentar, a produção de alimentos seguros, a certificação de processos, o Codex Alimentarius, além de produtos transgênicos, hormônios, influenza aviária, mal da vaca louca e Protocolo de Quioto. Metas
O congresso teve como objetivo debater os diversos aspectos que envolvem a produção de alimentos em escala mundial, com segurança. Para isso, reuniu representantes do governo e da indústria das quatro potências mundiais do setor - Estados Unidos, Europa, China e Brasil.
O público ainda incluiu desde fabricantes de alimentos para animais, representantes da agroindústria, das indústrias química, veterinária e de alimentos, criadores, atacadistas e varejo, até médicos, nutricionistas, entidades governamentais e instituições de pesquisa e ensino.
Segundo a FAO, o Brasil foi escolhido para sediar o congresso por ser considerado o celeiro do mundo. Num contexto em que se estima o aumento populacional da Terra para nove bilhões de pessoas, em 2050, a instituição acredita que é preciso começar logo a discussão sobre as maneiras de se garantir o abastecimento em grande quantidade. O secretário de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Ivan Wedekin, representando o ministro Roberto Rodrigues, fez palestra na abertura do encontro, quando falou sobre a importância da segurança alimentar como importante fator para a saúde humana.
Conforme Wedekin, o Brasil tem competência para disputar o mercado internacional, pois possui terra fértil, capital, mão-de-obra especializada e tecnologia avançada em seus processos de produção, além de políticas que permitem a livre competição.
10/07/2005
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