União Européia e Japão questionam EUA sobre milho transgênico proibido |
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Recentemente a Syngenta, uma das maiores empresas do mundo no setor agroquímico, admitiu ter acidentalmente misturado lotes de variedades de milho transgênico conhecidos como Bt10 e Bt11 em carregamentos enviados à União Européia entre os anos de 2000 a 2004. Desde 1998 a variedade de milho Bt11 é aprovada para consumo humano e animal na União Européia. No entanto, apesar de parecida física e geneticamente, a variedade Bt10 nunca conseguiu aprovação. Cerca de mil toneladas de milho Bt10 entraram na Europa no período. A descoberta envolvendo o milho transgênico trouxe transtornos para as relações comerciais entre Estados Unidos e UE, que bloqueou todas as importações do produto vindas de solo norte-americano. Além disso, o problema acirrou as discussões no Velho Continente acerca da segurança dos organismos geneticamente modificados (OGMs). Como exigência para voltar a importar o produto, a União Européia requisitou novos testes em todos os carregamentos. Apesar do incidente, especialistas da Syngenta e da União Européia garantem que não existe risco do milho Bt10 produzir algum efeito adverso. Segundo eles, as diferenças entre as duas cepas de milho resumem-se apenas a “alguns pares de base de DNA”. A empresa afirma ainda que os dois tipos de milho são idênticos em relação à composição protéica. Os novos resultados Os novos testes realizados no final de abril nos carregamentos de milho deram resultado negativo para a variedade de milho Bt10, como exigia a União Européia. “Até o momento, 20 carregamentos foram testados desde o início dos programas e todos deram negativo”, disse Michael Mack, da Unidade de Sementes da Syngenta, nos EUA.
03/05/2005
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