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Bionegócios na America do Sul

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O crescente número de eventos – congressos, simpósios, entre outros – e estudos sobre bionegócios que vêem surgindo em diversos países da América do Sul, tem demonstrado o importante papel no desenvolvimento de projetos que visem o crescimento, aprimoramento e aplicação da tecnologia nas diferentes áreas das ciências da vida, com destaque para a biotecnologia.

No Fórum de Bionegócios na América do Sull realizado em São Paulo, entre os dias 24 e 25 de junho, pelo CNPq e pelo consórcio Amsud-Pasteur – rede de cooperação entre o Instituto Pasteur, da França, e mais de 40 centros de pesquisa biotecnológica do Cone Sul – a principal pauta discutida foi a participação do Brasil na indústria de biotecnologia de ponta.
 
Áreas como a farmacologia, a agricultura, o melhoramento genético e a saúde humana, são as que apresentam maior leque de oportunidades, contudo, para a concretização de negócios nesses setores é necessário ainda percorrer um longo caminho que é pouco comum para os pesquisadores brasileiros, o dos bionegócios.

É nesse contexto que se insere o Programa Biotecsur, que distribuirá 3 milhões de euros, com o objetivo de fortalecer o MERCOSUL – Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai – nas áreas bovina, aviária, de grãos e florestal, por meio de projetos de biotecnologia. A verba faz parte de uma parceria entre esse bloco e a União Européia (EU). Participarão do programa projetos selecionados nos quatro países dos setores acadêmico, público e privado.

Essa é a primeira plataforma biotecnológica criada no MERCOSUL, e que se encontra em desenvolvimento. Os projetos, criados em 2005, entraram em ação em 2008, período no qual foram realizadas análises e estudos até que fossem selecionados os melhores.
Cada país conta com três representantes e no Brasil, os projetos selecionados foram os das universidades federais do Rio Grande do Sul, do Rio de Janeiro, de Pelotas, da Pontifícia Universidade do Rio Grande do Sul e da Embrapa.

Um dos programas que deu origem à plataforma é administrado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação Produtiva da Argentina, por meio da Diretoria Nacional de Relações Internacionais, já no Brasil, a coordenação é feita pela Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (Seped), do Ministério da Ciência e Tecnologia. O programa tem como prioridade incluir na ação pequenas empresas, as quais têm o prazo de dois anos para os participantes desenvolverem suas pesquisas, que se encerra em 2011. Essa iniciativa inédita possibilitará aos países membros do MERCOSUL trabalhem em conjunto.

De acordo com as informações dadas pela assessora de imprensa do programa, ao Portal do Agronegócio, María Fernanda Dominguez, a idéia é expandir as ações para outras áreas como, por exemplo, a da saúde e de biocombustíveis.

17/12/2010
Arlei Maturano - Equipe Biotec AHG
 

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