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Governo argentino pretende incentivar abiotecnologia

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A Argentina recentemente lançou um plano que visa aumentar o valor de suas exportações agrícolas através da biotecnologia. Assinado em 2 de maio pelo ministro das Finanças do país Roberto Lavagna, o programa deverá contar com cerca de 150 cientistas.

Através do projeto, o primeiro do tipo no país, a Argentina pretende desenvolver plantas geneticamente modificadas e também reforçar as relações entre o setor agrícola e pesquisadores.

O país já produz a soja geneticamente modificada, e possui também vacas modificadas, que produzem leite contendo hormônio do crescimento. A idéia inicial da medida pretende apoiar as pesquisas nessas duas áreas, incluindo a utilização de OGMs para produzir medicamentos.

Para incentivar as empresas, o governo pretende usar uma política de diminuição de juros e benefícios a quem conduzir pesquisas em biotecnologia. A medida visa ajudar principalmente empresas de pequeno e médio porte, e espera também criar mais empregos e produzir tecnologias benéficas ao meio ambiente, segundo o Escritório de Biotecnologia do governo argentino.

O documento assinado por Lavagna relata ainda que a pesquisa em biotecnologia é essencial na Argentina devido aos recursos limitados, e deve aumentar qualitativamente e quantitativamente a demanda internacional pela exportação de produtos primários. De acordo com o ministro, “a biotecnologia poderia acabar se tornando a fonte principal de soluções tecnológicas para enfrentar esse desafio”.

Daniel Salamone, da Bio Sidus, a companhia que produziu a primeira vaca clonada da Argentina, em 2002, disse que o plano deverá integrar iniciativas esparsas e “encorajar investimentos privados” em biotecnologia. Ele também acredita que o plano deve dar à produção agrícola Argentina um novo impulso. 
  

 

06/07/2005
 

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