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Pesquisadores Brasileiros e o desenvolvimento da genética animal

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No dia 15 de Setembro do presente ano, durante a realização do 6o congresso e exposição das empresas de biotecnologia – ABRABI 2005, várias palestras sobre o desenvolvimento na produção agropecuária foram ministradas por especialistas na área. 

Dentre estes estavam representantes de diversas organizações, tais como o Dr. Emmanuel Dias Neto, em nome do Grupo Genoa, e o Dr. Maurício Machaim Franco, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.

O melhoramento da qualidade dos rebanhos brasileiros era pauta constante, demonstrando sem dúvida alguma uma preocupação institucional quanto ao aperfeiçoamento e ao uso das modernas técnicas já disponibilizadas.

O trabalho desenvolvido por Dias no Laboratório Genoa consiste em exames de DNA para a identificação da paternidade de animais, como por exemplo, aqueles que fogem rumo a fazendas vizinhas, ou até mesmo nos casos em que a paternidade parece desconhecida ante falha no manejo dos rebanhos. Machaim, não obstante, e com pretensão comum a Dias, palestrou sobre os estudos realizados com embriões para sexagem, transferência e clonagem.     Ambos usufruem dos benefícios trazidos pelas novas técnicas para a identificação dos genes como forma de melhoria da carne do gado brasileiro. A leitura do gene proporciona também, dentre tanto, através da intitulada técnica Real Time PCR, a identificação de doenças por marcadores moleculares.

Das técnicas de reprodução, as mais utilizadas hoje são: Inseminação Artificial (I.A.) produzindo um bezerro por ano, sendo tal como a monta natural; a Transferência de Embrião (TE)produzindo dez bezerros por ano; e por fim, a Produção in vitro (PIV) que pode chegar a 36 bezerros por ano. Sendo assim, o desenvolvimento da biotecnologia nessas áreas ajuda sobremaneira a aumentar o número de cabeças de gado com qualidade no rebanho nacional.

A ABRABI-2005, enfim, trouxe a tona a necessidade do fusionismo. Neste momento, falamos da plena fusão entre o que chamamos de biologia, e o que chamamos de tecnologia; a tecnologia a serviço também da biologia. E foi através de toda a diversidade de pessoal que comprovamos uma vez mais a necessidade intrínseca de se fazer ciência com harmonia e interação, já que no fundo há uma convicção comum de promover melhorias na qualidade produtiva, e em conseqüência, buscar o estudo da vida em busca também de mais respostas.

  
29/09/2005
 

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